Setembro 19, 2016
Fernando Zocca
Tal qual na casa dos pobres, onde invariáveis são os alimentos componentes das refeições, nos pleitos, por absoluta miséria, os mesmos sabugos e pepinos se apresentam para a escolha da população.
A gente não tem necessidade de vereador. Precisamos de dinheiro. Sabe aqueles valores com os quais pagamos as contas do IPTU, da água? Então... Pra gente valem mais do que qualquer vereador.
Há quem concorde que votar em candidato fazendo dele vereador ou prefeito é a mesma coisa do que engordar o porco do vizinho.
Imagine quanto sobraria do seu salário se não tivesse a obrigação de pagar o IPTU, as contas absurdas, loucas mesmo da água e as taxas municipais.
Imagine o quanto sobraria dos seus ganhos, se ao invés dos 23 vereadores tivéssemos de colaborar com a manutenção de somente dois ou três.
A fórmula não é difícil: menos vereadores, menos salários, consequentemente menos impostos e como resultado final mais dinheiro no bolso do cidadão.
Entretanto não concordo com aqueles que afirmam ser a câmara municipal uma casa de caridade onde o povo sustenta picaretas estropiados.
Apesar disso tudo precisamos mudar algumas coisas. Uma delas é a obrigatoriedade do voto. Direito não é obrigação. Você pode ou não exercer o seu direito. Ao contrário, obrigação deve ser cumprida, pois se assim não o for sujeita a penalidades.
Outra mudança necessária refere-se à reeleição. Esse fator precisa ser limitado. Uma das vantagens seria garantir a rotatividade nos cargos eletivos, muito próprio das democracias verdadeiras.