Novembro 29, 2021
Fernando Zocca
Uma lei que possibilite a substituição do cartão de gratuidade, emitido pelas empresas de ônibus, pela cédula de identidade do usuário, facilitaria a vida tanto dos cidadãos quando da parte burocrática desse meio importante de transporte.
Atualmente a pessoa com mais de 60 anos, para conseguir o cartão de gratuidade, precisa comprovar o local da residência que pode ser feito com um documento da CPFL ou do SEMAE.
É necessário também que o interessado apresente o seu documento de identidade em que conste ter a idade necessária para usufruir do benefício garantido por lei.
Se ele comparece ao guichê da empresa sem saber quais documentos precisa trazer para a obtenção desse incentivo, deverá voltar depois, com a papelada satisfatória das exigências legais.
Veja quanto tempo, pense bem, nos desconfortos dos deslocamentos, no tempo gasto, e na escolha dos papéis – recibos de pagamento das contas de água e luz - necessários.
Se você depois de algumas idas e vindas conseguiu tudo isso e, no setor da empresa, que lhe concederá ou renovará o seu cartãozinho, após 10 ou 15 minutos na fila, pra retirar a senha – veja bem – tanto tempo só pra conseguir a senha, e quando chega a sua vez, é informado, sem mais nem menos, que não lhe darão a senha porque o “sistema” está sem sistema, você faz o quê?
Bom, você antes mesmo de vociferar contra o desaforo, a maldade, a má intenção, a perseguição política e religiosa, pensa no metrô de São Paulo, onde os idosos, com direito a gratuidade, usam somente a carteira de identidade para a passagem pelas catracas.
- É, mas como você fará que a sua cédula de identidade seja reconhecida como sendo daquele cidadão com direito ao benefício? – perguntaria seu colega interessadíssimo nesse importante assunto envolvente de milhares e milhares de cidadãos.
A passagem gratuita seria concedida ao cidadão que provasse ter a idade mínima, exigida para a concessão do benefício, verificada por fiscal da empresa que, ao lado da catraca, com o seu cartão pessoal, liberaria o dispositivo, depois de observar o documento apresentado pelo consumidor.
Menos burocracia, menos desconfortos e estresses, tornariam esses momentos, da necessidade do uso dos transportes públicos, mais saudáveis para esse grande segmento dos eleitores.
Vamos lá?
Mãos à obra senhores edis?
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