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O Prato do Dia

O Prato do Dia

Fevereiro 05, 2017

Fernando Zocca

 

 

Donald Trump.jpg

 

Mas, e o exército, está com Donald Trump? Sim porque, se não estiver ele não governará sozinho.

Isso que vem acontecendo na política norte-americana lembra muito bem o ocorrido na Alemanha em 1933.  Com o apoio de parte da sociedade, industriais, comerciantes e governo assumiu o comando da nação o nacional socialismo, com o fim específico de deter a expansão dos ideais marxistas e devolver ao país a situação econômica anterior ao tratado de Versalhes.

Trump quer desfazer tudo o que a orientação democrata, representada por Obama, fez durante o tempo em que governou o país.

Então o plano de saúde pública (semelhante ao nosso SUS), a priorização do bom relacionamento com os vizinhos – México e Canadá -, apoio e solidariedade aos governos democráticos, à população dos estados que solicitam a colaboração norte-americana, estão agora todos ameaçados pelo esquecimento.

Desta forma o presidente republicano quer fazer um muro na fronteira com o seu vizinho do sul, o México, impedir a entrada das pessoas que professam a crença no islamismo e fomentar a indústria do seu país.

Acontece que segundo a constituição norte-americana, ao expressar que todos são considerados iguais perante suas normas, tais decisões políticas afrontam os seus princípios.

E foi isso mesmo o que a suprema corte decidiu: o decreto presidencial que impede as pessoas de origem árabe de entrarem no país fica suspenso até julgamento definitivo.

Os protestos, nos Estados Unidos, como em grande parte do mundo todo, demonstram que Trump pode se isolar. Se o exército se alinhar a ele pode também afrontar a constituição norte-americana. E isso parece pouco provável.

Na questão da Síria, Obama equivocou-se quando, para barrar o avanço do estado islâmico julgou que deveria destronar antes o ditador Bashar al-Assad.

Se mantivesse firme a sua opinião Obama poderia ter contra si, e os Estados Unidos, a violência do estado Islâmico, a do ditador Assad e também (aí seria mesmo o fim do mundo) dos russos.

Entretanto a opinião contrária, defendida por Putin, mostrou-se correta. Apoiou o ditador sírio e o objetivo foi atingido.

Esse e outros enganos dos democratas serviram para fortalecer o discurso de Trump que agora, depois de eleito, demonstra apresentar mais problemas do que soluções.

Mais útil seria para sua nação se Trump, acometido de ventosidades desgovernadas, se mantivesse quietinho no seu gabinete deixando as coisas acontecerem.     

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