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O Prato do Dia

O Prato do Dia

Setembro 08, 2021

Fernando Zocca

 

O que fez Donald Trump nos Estados Unidos, quando incitou a população a atacar o congresso nacional, quer Bolsonaro fazer aqui no Brasil instigando os ataques ao STF.

São atitudes de quem se vê sem razão e argumentos suficientes para contestar as razões dos ministros do STF.

Esse comportamento do Bolsonaro reflete a máxima de que a violência é o argumento de quem não tem mais com o que argumentar.

Em outras palavras essas atitudes tanto do então presidente norte-americano quando as atuais do Sr. Bolsonaro assemelham-se ao daquele jogador de xadrez, que, na iminência da derrota, espanca o tabuleiro jogando as peças todas no chão.

A história política brasileira está repleta de casos similares. Não é preciso dizer muito para lembrar-mos de 1930 quando Getúlio Vargas, tendo perdido as eleições para Julio Prestes, simplesmente arregimentou tropas favoráveis (de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul), vindo ao Rio de Janeiro, depondo Washington Luis (que estava no fim do mandato) e, por meio da “manu militari”, força das armas, impediu a posse do recém eleito (Júlio Prestes), assumindo, logo depois, ele mesmo o cargo de ditador do Brasil.

Devemos lembrar que o cenário mundial na década de 1930 era bem diferente do atual. Estavam em ascensão, naquele momento na Europa o fascismo, o nazismo e no Japão a política que levou a formar o então conhecido “Eixo”.

Com Franco na Espanha, Salazar em Portugal, Benito Mussolini na Itália, Adolf Hitler na Alemanha e Hiroito no Japão, desenvolver-se-iam políticas anticomunistas que resultaram, como todos sabemos, na Segunda Guerra mundial e todas as suas consequências.

Certamente existem no imaginário dos saudosistas do regime militar, das políticas de Getúlio Vargas, as lembranças da criação da Carteira de Trabalho e Previdência Social, das  Consolidação das Leis do Trabalho e outros institutos que o ajudaram a manter-se no poder por 15 anos.

Na pauta também a rejeição ferrenha contra as políticas representadas pela esquerda brasileira.

Com a evolução da tecnologia, mudanças nas relações do trabalho (empregador/empregado) – capitalista- trabalhador, o surgimento do trabalho em casa, muito daquela antiga legislação já não faz mais sentido hoje em dia.

Em decorrência da tomada abrupta do poder em 1930 houve em 1932, uma espécie de revanche, em que os paulistas, buscando o retorno dos investimentos na campanha de Julio Prestes, propuseram a revolução sob o pretexto da necessidade duma constituição.

Os acontecimentos dos momentos presentes, mais a fortíssima rejeição contra a esquerda (provocada pelos alardes da imprensa dos supostos delitos administrativos, nunca provados) colocam a nação brasileira na situação semelhante a do passado.

Se os governos estrangeiros apoiariam as ações de Vargas em 1930, hoje já não se pode dizer o mesmo.

Entretanto uma conflagração entre partidários nacionais, aliados ou não, com forças internacionais, não deixaria de causar estragos imensos, danos materiais e atrasos no já tão atrasado desenvolvimento, tanto do povo quanto das instituições brasileiras.

Junho 10, 2021

Fernando Zocca

 

 

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Então né? mancando feito um cavalo velho, lesado pela imperícia e negligência de uma cidadã irresponsável, lá fui eu novamente ao parque do bairro Santa Cecília, naquele nove de junho, para, percorrendo os 640 metros da estrutura, buscar modificações metabólicas no meu corpo, sedentário há muito tempo, por várias razões.

Com a soma dos múltiplos fatores contrários tais como o principiar da terceira idade, o sobrepeso, e a fratura na tíbia esquerda eu não poderia me queixar, não poderia mesmo, de percorrer em 30 minutos, a distância que percorreria duas vezes mais numa situação favorável.

Nesse corre-corre a gente vai pensando várias coisas, sobre vários assuntos, como por exemplo, nos créditos que temos a receber.

Se a cobrança de 5 ou 6 mil reais por uma ou duas aulas de filosofia pode causar assombro na pessoa de senso comum, imagine o desgosto do cidadão credor dos precatórios devidos, há muitas e muitas décadas, pelo governo federal.

Não seria exagero dizer que diante de tanta chicana, o credor do governo da república federativa do Brasil, perderia a esperança de, até mesmo, satisfazer os créditos daquele cursozinho furreca, extraordinariamente caro e descabido.

Se o governo federal não cumpre suas obrigações com os cidadãos credores, como pode querer que estes cumpram com as suas, pagando o que devem?

Diríamos ter sido assim que um jovem atleta, naquele mesmo dia, na pista do parque, resumiria a resenha do assunto “débitos a pagar e créditos a receber”.

Quem, vendo-se processar, a fim de pagar alguma dívida, não chamaria ao processo, ou denunciaria à lide, seu próprio e contumaz devedor?

Se não for assim, meu querido amigo leitor, que Deus perdoe as minhas dívidas da mesma forma que eu perdoo o meu devedor.

 

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Março 30, 2021

Fernando Zocca

 

 

As pessoas não podem mais negar a importância do desenvolvimento dos produtos industriais, das invenções, das inovações tecnológicas, que são frutos da ciência, na vida moderna.

Então, veja bem, do conhecimento científico surge a tecnologia, que podemos definir como sendo a aplicação técnica das descobertas científicas na indústria e no comércio, modificando consequentemente, na maioria das vezes, para melhor, a vida humana.

Desta forma, quem pode negar os benefícios produzidos pelos meios de transporte modernos como os navios, trens, automóveis, e aviões?

Não haveria quem negasse a importância, a utilidade, os benefícios, os confortos trazidos à comunicação, ao comércio, à indústria, à prestação de serviços, desse tal computador, e da rede que os liga todos, sem que esse alguém seja considerado indiferente, fora do contexto, passível até de ser classificado como portador de mentalidade constante no rol das afecções psicóticas, existentes nos livros de psicopatologia e psiquiatria.

As formas de fazer, produzir música e seu deleite, modificaram sensivelmente desde os tempos que Davi fazia seus próprios instrumentos até os dias atuais, quando a música eletrônica assumiu o poder, estando na berlinda, principalmente nas festas dos finais de semana.

Por falar em festa lembro-me que, há muito tempo atrás, tive como vizinha uma república de estudantes.

Num dos finais de semana eu percebi, logo cedo, a movimentação pouco frequente da turma residente ali.

É que haveria uma festa de recepção aos calouros e calouras admitidas na faculdade, logo depois dos exames vestibulares.

Chegaram de forma ruidosa e ostensivamente, durante o decorrer da tarde, mesas e cadeiras portáteis de plástico, caixas e mais caixas de cerveja, rum, uísque, energéticos e, também de um jeito muito mais discreto, alguns pequenos tijolos compactos da Cannabis Sativa (segundo alguns vegetação fruto das experiências particulares e cultivo, duns veteranos durante os últimos anos do curso).

Com o cenário todo preparado pela presidência e diretoria da república, logo por volta das 20 horas, também conhecida como oito da noite, a multidão de estudantes começou a chegar.

A princípio formavam pequenas rodas, agrupamentos entre os que se conheciam, ou tinham algo em comum.

O som de potência respeitável, daquela capaz de vibrar as vidraças da vizinhança, fez o pessoal sentir que tinha que botar mais força no falar, sob pena de ter sua comunicação com o vizinho, prejudicada.

Luiza e Elvira chegaram juntas manipulando seus respectivos celulares. Pararam no umbral da porta da sala onde o pessoal consumia, cantava e dançava. Elas olharam-se resolvendo aprofundarem-se na diversão. Juntaram-se a Daniela e Carol que, curtindo o som da balada, chacoalhavam-se no centro do ambiente.  

No meio do auê principiou-se a sentir os odores da fumaça dos “baseados” que se multiplicavam entre os consumidores mais despreocupados com a saúde; foi quando então Elvira perguntou à Luiza:

- Neguinha, a festa vai até o dia raiar. Do jeito que estou vendo a situação, com esse consumo todo, ninguém sabe o que pode acontecer até amanhã cedo. Se você tiver que escolher entre perder, nesta noite, o celular ou o cabaço o que você escolheria?

- O cabaço, é claro.

Foi assim, meus amigos, minhas amigas e senhoras donas de casa que os festeiros, no dia seguinte, logo pela manhã, chegaram a suas casas com todos os pertences levados consigo para a festa.

Provaram ainda a relevância, a importância, para as pessoas dos tempos atuais, dessa tal invenção denominada telefone celular.

 

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Março 20, 2021

Fernando Zocca

 

máquina de cosura.jpg

 

Numa ocasião quando Marina Baldwin era ainda muito menina, (ela devia ter uns nove ou 10 anos) logo no início dos anos 1960, na cozinha da sua casa de esquina, sentada à mesa com seus irmãos mais novos Zéquito e Revina Célio uma pequena pendenga surgiu.

Marina disputava a atenção e companhia do seu irmão Zéquito com a irmã Revina:

- Mas não é mesmo que o papai tem sido bruto com a mamãe Zéquito?

Revina intervindo, antes que Zéquito respondesse se adiantou dizendo:

- O papai é muito legal com a mamãe. Ele não é aquele tonto que não sabe nem mexer com a panela de pressão como umas e outras que quando põem a mão a coisa explode fazendo voar feijão pra todo lado. Mas veja como ficaram as telhas deste telhado da cozinha. Se tivesse forro, teria tudo vindo abaixo.

Então Zéquito falou:

- Sim. É verdade o papai não é o retardado que tem medo de limpar os peixes. Ele manda ver mesmo. A peixeira dele é fincuda.

- Ah, mas ocês não gostam mesmo de mim. Eu fico triste – choramingou Marina. Por que Revina você não dorme comigo na minha cama e prefere dormir com o Zéquito.

- Porque ele tem pinto – respondeu Revina.

Marina sentiu seu rosto avermelhar-se. Uma raiva fortíssima tomou conta de suas emoções. Quase se descontrolou. Mas não fugiu à luta:

- Ah, vá, vá, vá... Com esse lambarizinho descamado aí, até parece. O papai tem um dourado enorme...

- Marina, você é uma tonta. Ocê já viu o dourado do papai? – perguntou Zéquito.

- É verdade. Tontíssima – completou Revina.

Marina levantou-se totalmente magoada. À noite revirava na cama remoendo os pensamentos. Mas tomara uma decisão: arrumaria um emprego pra sair logo daquela casa em que ninguém gostava dela.

No dia seguinte, na vizinhança encontrou-se com um baiano arretado, pedreiro de respeito, que lhe indicou uma oficina de costura de uma tia sua.

Os primeiros serviços da mocinha, que se considerava enjeitada, foram os mais humildes, ou seja, seu papel principal era a varrição do chão.  

Meses mais tarde a moça passou a tomar contato com as linhas, os tecidos, os cortes, os cerzidos e as costuras. Ela aprendeu rapidamente a fazer camisas, camisetas, shorts, vestidos e calças.

Ganhando segurança sentiu a Marina que poderia comercializar aqueles produtos todos. Mas como não tinha dinheiro suficiente para instituir sua loja própria, empregou-se na loja do vizinho Salvapain.

Acontece que o movimento no bairro era escasso. Não havia freguesia suficiente para manter um fluxo satisfatório de caixa. Então Marina indo ao centro da cidade contatou uma senhora que há muito tempo vivia do comércio de roupas, tecidos, linhas e agulhas de costura.

- Será um prazer enorme ter você como aprendiz na minha loja de confecções Marina, minha querida – disse dona Clotilde afagando os cabelos longos da moça.

No dia seguinte quando chegou, à tardezinha, em casa, Marina parou e, distraindo-se ao ver seu pai que limpava peixes no tanque de lavar roupas do quintal, assustou-se quando Revina a abordou de forma abrupta.

- Nossa! O           que é isso menina? Uma trombada? Quer me quebrar a perna, sua louca?

- O seu Elmo Osterro veio aqui em casa. Perguntou por você. Quer que vá falar com ele amanhã cedo.

Marina lembrou-se da dona Clotilde que a tratara tão bem. Mas no dia seguinte foi até a loja do Elmo Osterro.

- Trabalhe aqui comigo. Eu lhe pago um salário mínimo mais a comissão das vendas que fizer.

Duas semanas depois, quando Marina saia da loja de armarinhos do Sr.Osterro foi abordada por dona Clotilde que indignada perguntou:

- Por que você ficou com Osterro, Marina, meu bem? Eu não lhe agradei?

- Ele tem pinto dona Clotilde, tem pinto. Só isso.

Na loja do Osterro Marina foi, durante anos, a melhor vendedora de camisas, camisetas, calças, vestidos, cuecas, calcinhas e sutiãs da paróquia, até que um dia depois de fundar a primeira associação das costureiras da cidade tornou-se sua honorável presidente que, no futuro, presidiria também o sindicato da categoria.

 

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Fevereiro 26, 2021

Fernando Zocca

 

 

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A Acipi (Associação Comercial e industrial de Piracicaba) movimentando carro de som pelas ruas centrais da cidade tem conclamado o povo a desobedecer as determinações do governo paulista dizendo, entre outras coisas, que “a população quer trabalhar”, “os comerciantes precisam trabalhar” e outras palavras de ordem.

Ou seja, o governo paulista tendo em vista o aumento dos casos da covid 19, a diminuição dos leitos hospitalares, destinados às vítimas da doença, prega o fechamento do comércio, da indústria e da prestação de serviços até que, por meio da vacinação em massa da população, haja o decréscimo do perigo à vida.

Entretanto a ausência de colaboração por parte principalmente dos comerciantes da região central da cidade, tem, se não favorecido a superlotação das entidades responsáveis pela cura das vítimas, pelo menos demonstrado uma tremenda falta de sintonia com as determinações oficiais.

É claro que na base dessa desobediência insana não deixa de estar a negação da mortalidade causada pelo vírus. Engrossando a fileira dos que creem que o corona-19 não passa de uma gripezinha, como afirmou o Sr. Presidente Jair Bolsonaro, essa ACIPI busca induzir os comerciantes e comerciários da cidade a cometerem o  verdadeiro delito da  desobediência civil.

A estupidez dessa campanha que pretende conduzir a um levante contra a autoridade máxima do executivo estadual utiliza-se de canais de TV, rádio e autos onde se esgoela pelas ruas a necessidade premente de trabalhar.

Sim trabalhar é bom, necessário e faz bem pra saúde. Mas no momento os perigos, prejuízos e danos dessas ações são bem maiores do que os seus supostos benefícios.

Quem tem posses materiais e, se vitimado pela doença, geralmente não se interna ou procura cuidar da saúde nos hospitais da cidade. Quem é abonado e pode pagar pelos custos do tratamento vale-se dos grandes hospitais de São Paulo.

Essa campanha de desobediência alimentada e incentivada pela Associação Comercial e Industrial de Piracicaba, não leva em consideração a ausência de leitos destinados a cura dos vitimados pela doença.

Na verdade essa orientação busca mais fortalecer a posição do Sr. Presidente Jair Bolsonaro que tem à sua disposição, em virtude do cargo que ocupa, hospitais e equipe médica caríssimos eficientes na cura da doença.

O que a ACIPI pode causar com essa desobediência civil é o abarrotamento das unidades de saúde, onde é comum vermos centenas de pessoas nas macas, nos corredores e até mesmo no chão das entidades que também estariam com a notável redução do pessoal da saúde.

A ACIPI e o presidente da república podem se preparar para responderem por imprudência e negligência no trato das coisas públicas referentes à saúde e, por consequência, pela morte de milhares de cidadãos que não mais consumirão e muito menos votarão novamente.

Sem dúvida caberia à Camara de Vereadores criar uma comissão de parlamentares responsáveis pela representação ao Ministério Público contra a presidência e a diretoria da ACIPI que promovem essa comoção na cidade.

 

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Março 31, 2017

Fernando Zocca

 

 

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Diz o Artigo 4º do Código Civil que são relativamente incapazes os maiores de 16 e menores de 18 anos.

Esse era também o entendimento do Código antigo, publicado em 1916, que vigeu até 2002, quando entrou em vigor o atual.

Desta forma todos os atos jurídicos firmados por pessoas nessa faixa etária estarão sujeitos à anulação.

Assim se um jovem com 17 anos ingressa numa escola para aprender o idioma italiano e assina notas promissórias ou duplicatas, prometendo pagamento futuro, o ato é anulável.

A cobrança pela via ordinária é temerosa, visto estar o credor diante dum fato que lhe turva, impede-lhe, o direito. A contestação, com as provas da incapacidade relativa, bem como a reconvenção proposta em seguida, levariam, sem sombra de dúvidas, à anulação do ato.

O mesmo se processaria com a execução por quantia certa. O mérito dos embargos conteria o fato ocasionador da anulabilidade dos títulos de crédito.

O que caberia então à parte que, sentindo-se lesada, estivesse despossuída do amparo legal, com a agravante da certeza de que não despendeu nada, nem mesmo o tempo de duração de uma única aula, ministrada ao suposto devedor?

É claro que as vias de fato entre o credor e o devedor não seriam as mais corretas para a solução do impasse. Mas não seria de surpreender a sua ocorrência se, diante das explicações do suposto devedor, o tal credor teimoso insistisse na afirmação de que o pagamento deveria ser efetuado.

Não teria tanto sentido a ação declaratória da anulabilidade do ato constitutivo daquela relação jurídica, por parte do indigitado devedor.

Caberiam ao credor as ações competentes para receber o que julgava ser do seu direito. Em não o fazendo, todas as queixas, ressentimentos e falsos testemunhos incidiriam na calúnia e difamação, sujeitas às penas da lei.

 

Texto revisado em 31/03/2017 - 21:52.

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