Janeiro 01, 2017
Fernando Zocca
Longe de mim incentivar a prática de soltar balões; é um delito e não seria minha intenção promover ilicitudes. Mas o que derruba avião é a negligência no trato com o aparelho, ou a revista nos passageiros. Até o presente momento os balões não teriam nada a ver com os desastres.
Mesmo assim os responsáveis precisariam de mais cuidado na condução das suas coisas, dos seus negócios, pois não custa quase nada começá-los erradamente.
E você já sabe: o que começa errado tem muita possibilidade de terminar de forma também não correta.
Agora, não seria outra coisa, além dum absurdo abominável, o responsável pela condução do desencadear dos fatos, se mostrar inclemente com alguém que se equivocou, num ou noutro momento, trocando, por exemplo, os passos na marcha cadenciada.
Diz o bom senso, e a experiência de longa data, que o “chamar a atenção”, daquele que se engana, é mais salutar quando feito em particular e não publicamente.
Afinal, se quando o condutor inicia de forma errada a condução, não reconhecendo o erro, e tendo ainda a coragem de corrigir alguém diante de todos, não estaria agindo como o tal que vê o cisco no olho alheio, mas não vê a trave imensa no seu?
A quem comanda cabe o estar atualizado com as informações sobre os fatos que o orientam. Entende?
Condenável mesmo é o “balão de ensaio” no sentido de notícia falsa, enganosa, equivocada, perpetrado por jornal mal intencionado.
E se você particular e discretamente chama a atenção do faltoso e este responde com aqueles típicos raciocínios, próprios das personalidades negligenciadoras, meu amigo, pode ter a certeza de que você precisará se utilizar duma leve e singela admoestação pública.
Menos nocivo é o verde balão de oxigênio utilizado na cabeceira da vovozinha durante seu estertor.